‘Shoujo’ é diferente de ‘Romance’🌸

Com exemplos de mangás shoujo publicados no Brasil.

Carol Correia
3 min readJan 1, 2024

Postado em 28 de setembro de 2023 no instagram.

Shoujo é um demográfico (para garotas) e pode abordar qualquer gênero. Assim como, qualquer outro demográfico pode abordar qualquer gênero, inclusive romance.

Para provar que shoujo não está restrito a romance, separei 24 mangás shoujo que já foram publicados no Brasil.

Uma dificuldade que encontrei enquanto fazia a lista foi saber o nome dos tradutores. Então fica a pergunta @quemtraduziu 🚨

Muitos mangás shoujo não recebem o adjetivo “shoujo” quando saem do Japão. Como é o caso dos mangás de terror, por exemplo.

Quem costuma receber o adjetivo “shoujo” acaba construindo a ideia do que é mais comum nele. Daí provavelmente vem a ideia do que “parece shoujo”.

01. Calafrios, por Junji Ito (trad. Drik Sada);

02. Tomie, por Junji Ito (trad. Drik Sada);

03. Fragmentos do horror, por Junji Ito (trad. Akemi Ono);

01. Tokyo Babylon: a história de redenção de Tokyo, por Clamp;

02. Mad Love Chase, por Kazusa Takashima;

03. Code Geass: a rebelião de Lelouch, por Ichirou Ohkouchi;

01. Coelacanth: Conexões Profundas, por Kayoko Shimotsuki;

02. Psychic Detective Yakumo, por Oda Suzuka;

03. O maestro, por Manabu Kaminaga e Nokiya;

01. Number Six, por Atsuko Asano e Hinoki Kino;

02. Cowboy Bepop, por Shininchirou, Yutaka Nanten e Hajime Yatate;

03. Attack on Titan — No Regrets, por Hikaru Suruga e Gan Sunaaku;

01. Trinity Blood, por Yoshida Sunao e Kiyo Kyuujou;

02. Moribito: o Guardião do Espírito, por Nahoko Uehashi e Yu (trad. Rodrigo Neves);

03. Guerreiras Mágicas de Rayearth, por Clamp;

01. Yona: a Princesa do Alvorecer, por Mizuko Kusanagi (trad. Christielle Ogura);

02. Lodoss War: A história de Deedlit, por Ryo Mizuno e Setsuko Yoneyama;

03. RG Veda, por Clamp;

01. Limit, por Keiko Suenobu;

02. Vitamin, por Keiko Suenobu;

03. Nana, por Ai Yazawa;

01. Banana Fish, por Akimi Yoshida;

02. Diário de uma cidade litorânea, por Aikimi Yoshida;

03. Rosa de Versalhes, por Riyoko Ikeda (trad. Karen Kazumi Hayashida).

Sempre desconfiem de afirmações que asseguram “isso é de menino e aquilo lá é de menina”. Especialmente se posteriormente disserem que “o de menina” é inferior. 🚨

--

--

Carol Correia

uma coleção de traduções e textos sobre feminismo, cultura do estupro e racismo (em maior parte). email: carolcorreia21@yahoo.com.br